Um Devaneio

Sei que não me foi permitido e quanto mais o tempo passa mais me vejo nesse devaneio que é ama-la, em cada traço do teu ser, sem ao menos poder tocar. Mas posso sentir posso sentir entre as dimensões que nos separa, mundos e distancia que me atrapalha. Mas quando fecho os olhos só vejo ela perto de mim.

Quanta utopia encontrei quando olhei direto nos olhos dela e no fundo deles vi o amor.

– Como isso pode ter acontecido ?

– Também estamos predestinados a amar. Foi dado a nós por ele também não só a eles. E eles quase que desconhece o que é isso.

– Mas o amor não é um sentimento humano ?

– Não, meu irmão o amor é algo sublime e divino.

– Mas me sinto tão humano meu irmão.

Essa utopia esse devaneio tudo começou quando vi a alma dela através dos seus olhos. Que me arrastou ate as suas profundezas onde não queria mais voltar, como se eles me permitisse ama-la, mesmo sem permissão.

Mesmo sem ela ver sem ela sentir eu queria do seu lado sempre está.

Mesmo que ela jamais pudesse-me sentir muito menos me ver. Mas passaria a eternidade do lado dela.

Não a como mudar não a como voltar, não tem outro caminho para caminhar de volta. A não ser o caminho dos olhos dela o único caminho que me resta.