Dormecida

A vontade que de minha

alma acendia.

Acendia e renascia como

a alvorada.

Em ver em meus braços

dormecida, minha amada.

A dormir com tamanha

ternura que em meus olhos

via se uma rosa a sonhar.

Cabia-me amar tao

sonho também,

que dela sonhava-se,

que em teu semblante

refletia toda gloria celeste.

Aquém Deus me deu a honra

de contemplar com tao amor

o amor que dela florescia com

tao esplendor.

Então pela eternidade

já estaria vivendo um

sonho no qual suspiraria

eternamente pela

eternidade.

Toda tua graça de ser

tão bela de ser ver, dormecida

em meus braços.