QUANDO EU RIO, VOCÊ MAR

já fui riacho,

descendo morro abaixo,

me afogando nas mágoas,

hoje,

são fundas e profundas minhas águas,

que descem calmamente,

contornando montanhas

e adormecendo suave nas planuras,

em busca do mar.

Hoje,

sou doce nas margens,

matando sede dos que me amam,

mas afogo no meio fundo

quem, por qualquer segundo,

ousar me atravessar!

Jonas De Antino
Enviado por Jonas De Antino em 06/06/2017
Código do texto: T6019680
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