Daquelas manhãs que odeio
Eu sei que quando acordar de manhã e olhar para o lado.
Não será possível olhar seu rosto
Tocar tua pele, acariciar seu cabelo.
O teu cheiro que eu nunca senti
Vem esse gosto insosso que trago na boca
Esse sentimento caótico de que amanheceu o fim
Não vai passar tão cedo, pois aquilo que hoje perpetua esse sentimento.
Nasce do peito, com um gigante receio, cheio de medo pra mim...
Odeia-me, traz no teu pensamento a ideia de esquecimento e leva tua vida assim.
Porque é difícil, às vezes parece impossível.
Assemelha-se a um fardo que eu carrego daqui pra ti
Pois da vida eu não quero viver muito, se não for viver pelo menos um segundo pertinho “daí”.
Eu te amo, muito, sempre e tanto.
Transcende o tempo, este será o meu canto.
Daqueles que não querem estar aqui
Dos lobos que uivam cheios de solidão à noite
Daqueles que lá no fundo odeiam o amor de Platão.