Meus Olhos

Meus olhos em faces tão pálidas

angustia infinita, invalida.

E eu olho o que resta, o nada.

sem rumo, indecisa barca.

a deriva na escuridão.

Meus olhos que olham perdidos

olham sem nenhum sentido

não sei até onde vão

Meus olhos nos céus se demoram

refletem a lua distante

indiferentes e sem emoção

Eles veem morrer a minha alegria

entre as sombras do coração

é uma lúgubre sinfonia

e eles veem ao meu lado uma serpente...

A solidão!

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 27/03/2017
Reeditado em 27/03/2017
Código do texto: T5953165
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