VIDA INCONSTANTE

Aquele homem, me parecia ter

a neve, caindo em flocos, do seu olhar!

O alcance de suas vistas ia até,apenas

onde se ouvia o soluço do seu chorar!

Nunca se deu nem recebeu de alguém

uma ternura, um afago que fosse

nas horas roxas dos machucados da vida

e simplesmente olhava a estrada de ida!

Quando,um dia, alguém de tão lânguida

figura, por ele deu-se em amor eterno

e os lábios beijou-lhe com ressonância

de uma paixão dos tempos modernos,

deixando-o, assim,morrer na hora sonante

de uma vida tão inconstante!

Eugênia Ç.Gaio-13/01/2017

Eugenia L Gaio
Enviado por Eugenia L Gaio em 13/02/2017
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