Abobalhado.

As vezes numa folha de presente'

De repente, eu e o destino,

Um de fora, mais querendo depois.

Escrevo seu nome junto ao meu!"

E assim, deixo uma cor malsofrida.

Imitando um coração abobalhado;

Num poema, de canção cancioneira.

Entre tantas cores deslumbrantes...

Condição que faço feito menino,

Bem quando na tua boca sou alimento?

Regressando como pássaro faminto.

Culpo o seu beijo doce e malino.

Neste seu ninho tão aconchegante.

Amor, eu sou, simplesmente, desmiolado!"

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 04/01/2017
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