VINGANÇA
VINGANÇA
Ah! Gostei, como gostei o saber,
que sofres o arrependimento de
quando a mim vieste empertigado,
contando alardes do teu amor acabado!
Com que garbo, te colocaste, ofegante
fazendo-me crer que a culpada era eu!
Como ousaste tamanha ignomínia,
se não passei de uma pobrezinha
ave abandonada no ninho
das tuas relevantes promessas?
Agora, chora, pois que mesmo o mar
do teu chorar, jamais se há de comparar
à dor, o sofrer, as noites em claro
e a morte em todo o meu penar!
Estás onde mereces estar
e eu, por ti sorrindo, ainda vou passar!
Eugênia L.Gaio-12/12/2