O ABRIGO E A SAUDADE
E quando o sol raiar
Bater em teu olhar
Eu irei amanhecer...
E quando a saudade apertar
O travesseiro você abraçar
Vem correndo, vem me ver...
E quando o silêncio vier em teu peito ruir
Lembre-se que o meu jardim tu fizestes florir
E desabrochastes numa linda primavera...
E quando de teus olhos uma lágrima escorrer
Das lembranças de tudo o que não consegues esquecer
Saibas que eu estarei de braços abertos a tua espera...
Pois o amor ainda está em mim
As lembranças daquele mesmo jardim
Dos beijos nas noites enluaradas...
Do nosso ardor na noite fria
Do amor, das poesias
Dos nossos passos, nós dois de mãos dadas!