MEU FAROL
No meio da multidão,
meus olhos caçam os seus,
como se fossem faróis
me guiando na escuridão,
entre rochas e atóis,
navego inseguro sem direção,
sou barco sem rumo,
menino sem prumo,
perdido na contramão,
mas é só você me dar a mão,
iço minhas velas,
de barquinho passo a ser caravela,
e de você não largo mais, não!