Ao meu amor, eu sei que devo tanto,
Que pagaria com um canto diferente,
Se eu fosse aquele poeta competente
Que sabe dar melodia ao seu encanto.
Mas talvez, por ter tanto sentimento,
Neurônios no cérebro não me sobra,
Para poder me ocupar de outra obra,
Por isso é que eu nem mesmo tento.
No entanto, coração e o pensamento,
Sem descanso só mantém o foco nela,
Sem dela se afastar um só momento.
Até quando durmo e estou sonhando,
Minha mente se parece com uma tela,
Onde ela é o filme que está passando.

 
 
 
 
 
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 08/11/2016
Reeditado em 09/11/2016
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