Candura
Às horas tacitas
Os ponteiros mortos
Todo caminho esguio
Os passos miúdos
Nasce o tempo futuro
Dos dias impuros
Nova, branca, alva e lisa
Teu rosto de carne e riso
A hora para, o ponteiro geme
Mas o tempo caminha
Ríspido ao abismo
Em teu caminho primeiro
Em teu seio pequeno
Em teu riso
Nasce tudo isso