*_ UM ESTRANHO PERFUME...
As vezes fico pensando quantas dores profundas
estão registrados em minha alma e ainda não sei.
Quantos olhares perdidos e rostos escondidos que
não trago registrado neste mapa que é meu corpo.
E por instantes é como se o tempo parasse.
E o tecido da realidade me colocasse a par,
descobrindo as faces que vejo.
Quantos olhos viram-me e eu mesmo não os vi?
Fiz inúmeras escolhas nesta vida.
Umas boas outras nem tanto.
O que importa é que vou sair daqui um pouco
melhor do que entrei...
Quanto sofrer eu li no desespero da noite de véu
escuro?
Um dia calculei os carmas da alma e escrevi livros
anotando as órbitas dos planetas.
Sou velho demais para sua sabedoria.
E entendi que o mundo seria chato se não
existissem mistérios.
Há uma porta na escrita.
Quanto chão eu pisei imaginando seres alados á
espreitar, escondidos em solo sagrado?
E falei de noites frias e de estrelas vazias.
E dos Ipês amarelos da beira da estrada como um
tapete florindo o chão.
Almas de agosto.
E me acharam misterioso, no meio dos meus versos.
Atravessei a vida com palavras que percorreram
minha alma trazendo um perfume, que deixou a
sua um pouco mais doce...
Quantas vezes minhas orações rasgaram o céu em
milhões de sentimentos?
Deixei então minhas palavras destrancadas para
você entrar.
E o sol não nasceu comigo, por que não sabia a hora
que eu iria nascer...
As vezes fico pensando quantas dores profundas
estão registrados em minha alma e ainda não sei.
Quantos olhares perdidos e rostos escondidos que
não trago registrado neste mapa que é meu corpo.
E por instantes é como se o tempo parasse.
E o tecido da realidade me colocasse a par,
descobrindo as faces que vejo.
Quantos olhos viram-me e eu mesmo não os vi?
Fiz inúmeras escolhas nesta vida.
Umas boas outras nem tanto.
O que importa é que vou sair daqui um pouco
melhor do que entrei...
Quanto sofrer eu li no desespero da noite de véu
escuro?
Um dia calculei os carmas da alma e escrevi livros
anotando as órbitas dos planetas.
Sou velho demais para sua sabedoria.
E entendi que o mundo seria chato se não
existissem mistérios.
Há uma porta na escrita.
Quanto chão eu pisei imaginando seres alados á
espreitar, escondidos em solo sagrado?
E falei de noites frias e de estrelas vazias.
E dos Ipês amarelos da beira da estrada como um
tapete florindo o chão.
Almas de agosto.
E me acharam misterioso, no meio dos meus versos.
Atravessei a vida com palavras que percorreram
minha alma trazendo um perfume, que deixou a
sua um pouco mais doce...
Quantas vezes minhas orações rasgaram o céu em
milhões de sentimentos?
Deixei então minhas palavras destrancadas para
você entrar.
E o sol não nasceu comigo, por que não sabia a hora
que eu iria nascer...