P E N S A M E N T O S
O que você sentiu eu não sei...
Nem sei se sentiu saudade,
Desde que você se foi
Não dizestes mais nada
Nem uma palavra seca
Nenhuma lágrima como o orvalho.
Nada pediu,
Nem mesmo que te esquecesse...
As músicas que eram nossas,
se calaram no vazio da noite.
Nem um luar mais ousado...
Como nas noites que te amei,
Tudo silenciou...
Nem a sabiá que parecia saber do meu amar,
Hoje está ausente
da nossa janela.
Só restou brechas e perguntas sem nexo...
Tortura involuntária de casais que pela ruas se beijam,
sobrou o teu silêncio...
A minha saudade de tantos momentos,
E a dor de jamais conseguir saber dos teus pensamentos.