JANELA DO TEMPO
Debrucei-me na janela do tempo
Onde a brisa da saudade balançava suavemente
as cortinas da esperança
em busca das lembranças perdidas
Debrucei-me na janela do tempo
E vi a chuva da saudade ainda molhar
as flores da solidão
que padeciam no jardim do desengano
Debrucei-me na janela do tempo
E o tempo parecia não passar
Mas as nuvens das lembranças brincavam
como crianças, sem nenhuma pressa
Debrucei-me na janela do tempo
Mas me perdi em meus pensamentos
Pensei nos sonhos que foram roubados
Nas horas perdidas
Debrucei-me na janela do tempo
Te vi chegando como o sol que nasce e depois se põe no horizonte
Estavas distante, porém bem perto
Estavas dentro de mim... Sempre