Indelével.
Sobre um delírio na manhã fria?
E logo, meu corpo tremia aflito,
Palpitando de anseio indelével.
Minha solidão caminha entristecida.
Pois, lá, ficava o meu coração.
Mas, abraçando minhas lágrimas,
Faltava algo, que sempre me aquecia.
Contando os ponteiros da estação.
Ao reviver minha face, pra elas;
E no trajeto cheguei, ao teu corpo,
Os meus sentidos se estremecia.
Deixando brilhar, como um anjo,
Seguindo cada vez mais, o meu coração.
Voltado para mim na luz de vela.