ILUSÃO TALVEZ

Minh'alma queda-se amargurada

e triste, num tormento sem fim,

desde que desesperada

vi-te, cabisbaixo, afastar-se de mim!

Quanta dor, quanto sofrimento

fui eu capaz de a ti infligir!

Justo eu, que tanto te amei

tanto sonhei-te nas horas sem fim!

Quero-te como um sonho,

vivo-te como uma ilusão

perdida em meio a esse aluvião

de lembranças vivas,

de esperanças vividas!

Nada mais resta do amor,

do sabor na luxúria de nós dois!

Fomos anjos e trovões

em doces e lindas ilusões!

Eugênia LGaio- 30/08/2016

Eugenia L Gaio
Enviado por Eugenia L Gaio em 30/08/2016
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