Estranho afeto...
Estranho afeto...
Pois sabes o que sustenta
Os quereres..que minha alma inventa.
E sei eu..que qualquer sim..o edificado explode..se arrebenta...
E morreria tal uma flor profana.. sem valor.
Vergaria o caule..sem pudor..
Em partos e dores..que por sorte..ou azar..
Seja a fórceps..seja como for..
A ternura infinda..finda!
O resto é querer sem candeia...
Pois a vida é sina..
De coisas lindas..e muy iluminadas....
Dorothy Carvalho.
Goiânia, 09/07/2016