Telegrama
Ah, como sinto falta das tardes de setembro
Do café com chocolate
Do sorvete de morango,
Dos passeios de mãos dadas,
Da sua mão suada!
Dos Domingos na praça,
da conversa fiada,
das ex-namoradas!
De quando cantava baixinho pra eu dormir,
do copo de leite com mel,
Que vinha acompanhado
Daquele beijo sem fim.
Ah!
Como me faz falta
Aquele gosto de hortelã
Da saliva das manhãs
dos celinhos roubados
tanto procurados.
Hoje já não o tenho
Mas ficam palavras
do mais puro amor
que senti por você.
Outubro, 2004