AMOR NÃO CORRESPONDIDO - Poesia nº 14 do meu terceiro livro "Relevos"
Ó pobre apaixonado, sofrido e desamparado,
Em lágrimas por um amor não correspondido,
A tristeza é desafeto neste meu peito cortado,
Desta desventura que me deixou sem abrigo!
E estou meio morto ao me sentir não amado,
Foi o infeliz momento, onde sangrei já ferido
Sem ter forças. Mas não sou um condenado...
Que se salve o meu bom coração, atingido!
Foi como injustiça na mascarada inverdade,
Do destino que me traiu. Mas não me rendo,
Pois um castigo maior é não poder te amar!
Só me resta então, alçar o voo pra liberdade,
Isolar-me da loucura, onde estava morrendo,
E até lhe amar, mas sem nunca mais penar!
Eduardo Eugênio Batista
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