Minha rima é carícia. Meu sentimento não é plebeu!
- Tarcisio Bruno –
Quando se conhece a bela primavera.
O riso já não é mais só gáudio instante.
E o olhar inócuo que antes era.
Passa ser visão irradiante.
Se antes não se conseguia sequer dormir.
Às vezes, com rivotril, chagando a ver o dia clarear.
Hoje há condição de se permitir.
E dormindo, quem sabe até sonhar.
Sonhar com aquele abraço rápido.
Que embora curto.... Tão forte.
De deixar o coração pálido.
Sabendo que a vida engana a morte.
E mesmo quando a estação involuntariamente finda.
Resta fragrância indelével de gratidão.
Pois é júbilo que sobrevive ainda.
Porque lembrada com o coração.
E se as horas foram “essencialmente gentileza”.
Deixaram um regozijo voluntário.
Posto que devolveu a certeza.
Que a alegria compraz o antes algoz horário.
O contentamento é doce lembrança.
A lembrança, salutar virtude.
E a virtude que é esperança.
Faz o novo vencer o antigo rude.
E mesmo que venham verão, outono ou tenso inverno.
O tempo é inexorável em solução.
Que faz girar a vida, decerto.
Trazendo de volta a amada estação.
Porque não se pode interromper.
O que já nasceu vindo antes.
Doutras histórias que fizeram viver.
Para o futuro que é amante.
Do pretérito restou a confiança inabalável.
Do presente o contentamento ainda incerto.
Mais o futuro será amável.
Pois o passado é eterno.
E o amor que não é desconhecido amigo.
Entrega um novo mundo em doação.
E mesmo que não seja uma segurança para ser vivido.
É inteiro, e bem ao alcance da mão.
- Tarcisio Bruno –
Quando se conhece a bela primavera.
O riso já não é mais só gáudio instante.
E o olhar inócuo que antes era.
Passa ser visão irradiante.
Se antes não se conseguia sequer dormir.
Às vezes, com rivotril, chagando a ver o dia clarear.
Hoje há condição de se permitir.
E dormindo, quem sabe até sonhar.
Sonhar com aquele abraço rápido.
Que embora curto.... Tão forte.
De deixar o coração pálido.
Sabendo que a vida engana a morte.
E mesmo quando a estação involuntariamente finda.
Resta fragrância indelével de gratidão.
Pois é júbilo que sobrevive ainda.
Porque lembrada com o coração.
E se as horas foram “essencialmente gentileza”.
Deixaram um regozijo voluntário.
Posto que devolveu a certeza.
Que a alegria compraz o antes algoz horário.
O contentamento é doce lembrança.
A lembrança, salutar virtude.
E a virtude que é esperança.
Faz o novo vencer o antigo rude.
E mesmo que venham verão, outono ou tenso inverno.
O tempo é inexorável em solução.
Que faz girar a vida, decerto.
Trazendo de volta a amada estação.
Porque não se pode interromper.
O que já nasceu vindo antes.
Doutras histórias que fizeram viver.
Para o futuro que é amante.
Do pretérito restou a confiança inabalável.
Do presente o contentamento ainda incerto.
Mais o futuro será amável.
Pois o passado é eterno.
E o amor que não é desconhecido amigo.
Entrega um novo mundo em doação.
E mesmo que não seja uma segurança para ser vivido.
É inteiro, e bem ao alcance da mão.