Toda brisa de amor...

Lascas extraídas de madeiras antigas, esperando apenas o fim de um dia.Ou o inicio, de uma nova jornada, sempre sonhando, mas sonhando com mentiras, com uma realidade casual anunciada, ou tão somente com um céu azul e iluminado.

Como algodão banhado em carmesim, pele, olhos, boca, manchadas pelo pensamento, por mais um dia de pecado, por mais um dia de pensamentos soltos, de como seria, ou como teria sido.

Seu olhar de cristal, cruzando ao meu, deixa toda essência, numa forma de letargia, um carinho infinito da vida, sendo acariciado por uma doce inocência, um contraste com a malicia dos seus olhos, que insistem em cruzar com o meu, debaixo de um céu de tristeza, pálido, e sardônico, construímos nossas ilusões verdadeiras, de algo que jamais conseguiremos concretizar, um respiro, um suspiro, um alguém, um bater de porta, ou arrastar de cadeiras, deslocando-se em apenas uma única direção, do vento que sopra forte, espalhando toda a brisa de amor, que existe em nosso coração, com um dia surgiu, a noite o abocanhou, apagando aquela memoria, e revivendo uma nova etapa, nessa jornada, nesse caminho, onde o começo dita qual será o fim...

Leandro Vidile
Enviado por Leandro Vidile em 02/06/2016
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