CLIMA DE AMOR.
(Antônio Herrero Portilho/25/5/2016)


Dormi de pijama,
estava quente
esta minha cama,                                                                                                                                        busquei meu casaco     

no fundo da mala
acordei rouco
quase sem fala.

Meus lábios trêmulo,
o sono não vem
me falta alguém,
chocolate quente,
quando sozinho
sou bicho,
depois sou gente.

Lá fora o arrepio,
o vento, a chibata,
abana cortinas,
assola a vidraça,
só um testemunho,
um pássaro noturno
prevendo desgraças.

Um corcel á galope,
ninguém á monta
em relincho a pronta,
marcha perfeita,
um grito no escuro,
o índio malvado
as espreitas.

No claro do dia,
é vida que segue...
Um peixe no aquário,
nas águas tão frias,
meu amor não veio,
noites vazias.

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 25/05/2016
Reeditado em 22/02/2024
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