PONTUADA

Acrescentas vírgula

onde haveria

ponto final,

com infindas

exclamações

desvias as perguntas

indagando

em itálico

minha frustração,

de sorriso

em caixa alta

sublinha

as letras negras

fora da margem

justificando

meu sentido

cabisbaixo

nesse abraço

de ponto e vírgula

assim prossegue

nosso poema

de resistência

sem ABNT

sem vigência

cheio de crases

erros de coerência

milhares de páginas

repletas de reticências...

Diego Duarte
Enviado por Diego Duarte em 20/05/2016
Código do texto: T5641245
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