Céu

Acima de nós tão lindo, indescritível em palavras.

As aves lá em cima, nele voam de forma impávida e livre.

Longe da maldade do mundo, acima de tudo sobrevivem.

Naquele céu azul, imenso e afável que tu amavas.

Um azul sem fim, uma imensidão de infinitos.

Infinitos esses que tu não se cansavas de medir.

Pergunto-me por que teve que acabar?

Com um simples suspiro, foi se embora o ar.

E a angustia não consegui fingir.

Uma colisão entre raios solares e moléculas de ar.

Tornam o seu azul tão vivo.

Que com simples explicações físicas, fica difícil descrever.

O quão lindo e aprazível à alvorada pode ser.

Quando vejo o céu me lembro do seu semblante.

Dos olhos azuis em que ansiava me perder.

Sinto que vai ser triste quando eu finalmente perceber.

Que aquele infinito que você tanto amou.

Em mim sumiu e com ele sua existência também se apagou.