ETERNO AMARGOR

Que saudade tão grande

essa que me aperta o peito

assim de um jeito

tão forte que me deixa sem norte!

Meus olhos te querem ver

procuram por teu ser

e nada veem na escuridão

desta infinita solidão!

Onde, a janela que a ti há

de deixar-me ver?

Onde, as lindas manhãs

e as noites sedutoras,

sem essa tua sanha

que me assanha?

Vai, de mim te afastas

e não voltes mais

pois que no ventre infinito

da dor, estarei pra sempre

nesse eterno amargor!

Eugênia L.Gaio-02/04/2016

Eugenia L Gaio
Enviado por Eugenia L Gaio em 02/04/2016
Reeditado em 04/04/2016
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