Jurei te amar até morrer,
E assim o faço.
Vivo da esperança de uma alma
Que se disfarça em outra vida,
Mesmo sabendo-se perdida
Em um mundo que não lhe pertence.
Há quem pense que basta um  olhar
Para fixar a imagem da pessoa amada.
Nada.
Até mesmo a ilusão é sólida.
No amor,
As pedras respiram.
Os meus,
Os meus olhos te esperam,
Em carne
Osso
E poesia.
Dia que chegará com raios e trovões,
Imensas labaredas, chamas amarelas,
Como aquelas flores,
Como as doces e meigas
Flores de jasmim.
Elo das nossas cores,
E amores belos.
Complexando mares pequenos,
Minúsculas luas,
Microcosmos, suor nos poros,
Espero,
Que tu venhas.
Como a viva esperança que plantei
Quando me disseste sim,
Para essa coisa estranha
Que parece não ter fim...
 
 


 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 01/04/2016
Reeditado em 29/05/2016
Código do texto: T5592251
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