Bandeira

O amor hibernava enquanto a neve,

Da vida dura castigava o lado de fora;

O homem, dá prioridade ao que deve,

E o coração que ama, jamais se atreve,

desamar um pouco; te amo inda agora...

Arregaço mangas pelo amanhã do país,

e vejo sentido em cada round, em cada;

se, nocauteio a mentira, galera pede bis,

mas, pra meu amanhã pessoal, ser feliz,

é você minha bandeira, princesa amada...

Fui ali e já volto, volto sempre para você,

Como pardal volve ao descanso no beiral;

Afinal, do meu devir melhor és o porquê,

Os roedores do futuro que me deixam pê,

Equivalem a te perder, pra mim soa igual...

Então, não pense que, sentir tirou soneca,

Só deu lugar, gentil, ofertou o seu espaço;

Afinal, sigo verdadeiro, o mentiroso peca;

Se, mar vermelho levar nosso país à breca,

Ainda terei uma ilha de paz, em teu regaço...