Falando em amor,
O ônibus acaba de passar.
Quantos e quantos passageiros
Estarão pensando em amar?
E neste mar,
Os peixes amam?
Será que as estrelas
Só existem para decorar os céus?
Os pares que pisaram essas pedras...
Quantos desviaram seus passos
Por não terem encontrado o caminho?
E os lúdicos premonitórios
Que não descobriram ainda o que pensam?
E das Luas que se encaixam no corpo no sol,
Deixando-nos cegos de um luar?
Amar, ainda sem tempo,
Amar, mesmo que para sempre,
Não sabendo que o sempre
É apenas um simples encontro de almas.
Existem palavras.
Que tal, palavras?
Conexões.
Diante de tais corações coloridos,
Muros pichados de risos.
Confetes deslumbrados
Nas utopias desmembradas
Dos corpos que anistiam a dor.
Por amor, tudo acontece.
Falar de amar ainda mais,
Quando os tais encantos
Vivem entre tantos
Que não sabem sequer
Porque vivem.
Dentro dos armários se guardam coisas,
E histórias,
Doces e antigas memórias.
Das vestes ao despir-se,
Coberto apenas de sonhos.
Ah, os meus vinte anos!
Até hoje sinto o “cheiro” dos planos que fizemos
Quando éramos muitos.
Tão afoitos e afáveis,
Tão indevidamente contumazes.
Acho que é por isso que o céu não têm janelas,
E quanto mais delas há na Terra,
Menos a gente enxerga.
O mundo não sente falta de nós,
Ele apenas se recompõe
Das perdas casuais.
Entre os limites do universo
Existe muito mais
Do que apenas versos.
Entre o sonho de crescer
E o desejo de perder a castidade.
Não mera vontade,
A ânsia de amar
De verdade.
O ônibus acaba de passar.
Quantos e quantos passageiros
Estarão pensando em amar?
E neste mar,
Os peixes amam?
Será que as estrelas
Só existem para decorar os céus?
Os pares que pisaram essas pedras...
Quantos desviaram seus passos
Por não terem encontrado o caminho?
E os lúdicos premonitórios
Que não descobriram ainda o que pensam?
E das Luas que se encaixam no corpo no sol,
Deixando-nos cegos de um luar?
Amar, ainda sem tempo,
Amar, mesmo que para sempre,
Não sabendo que o sempre
É apenas um simples encontro de almas.
Existem palavras.
Que tal, palavras?
Conexões.
Diante de tais corações coloridos,
Muros pichados de risos.
Confetes deslumbrados
Nas utopias desmembradas
Dos corpos que anistiam a dor.
Por amor, tudo acontece.
Falar de amar ainda mais,
Quando os tais encantos
Vivem entre tantos
Que não sabem sequer
Porque vivem.
Dentro dos armários se guardam coisas,
E histórias,
Doces e antigas memórias.
Das vestes ao despir-se,
Coberto apenas de sonhos.
Ah, os meus vinte anos!
Até hoje sinto o “cheiro” dos planos que fizemos
Quando éramos muitos.
Tão afoitos e afáveis,
Tão indevidamente contumazes.
Acho que é por isso que o céu não têm janelas,
E quanto mais delas há na Terra,
Menos a gente enxerga.
O mundo não sente falta de nós,
Ele apenas se recompõe
Das perdas casuais.
Entre os limites do universo
Existe muito mais
Do que apenas versos.
Entre o sonho de crescer
E o desejo de perder a castidade.
Não mera vontade,
A ânsia de amar
De verdade.