Ventos andarilhos...
A tua lembrança...
Ainda existe em minh’alma.
Como perfume esquecido
dentro de um frasco guardado.
Um perfume de suavidade que revive,
numa doce saudade!
E os ventos andarilhos que passam
me convidam à voejar.
Na bagagem levo o que posso carregar:
Momentos de lembrança, sonhos rendados.
Uma carícia desejada, um poema inacabado.
Levo apenas os mais leves, os demais deixo guardados
numa redoma dourada que construí pensando em ti.
E, quando eu voltar, certamente...
Encontrarei, muito pra recordar!
SP/03/2016