Lábios que te beijou

Um amor de poeta

a suavidade de uma poesia

uma estrofe do seu querer...

tens que perceber,

que o poeta é uma porta aberta

que acolhe o vento de fora

assopra lá fora,

cambaleia quando vem à tempestade

fica pela metade!...

agarra com as pontas dos dedos sua outra metade

sua metamorfose...

Gritos de maldade

fecha com violência suas janelas,

seu coração em celas

escapa pelas frestas,

colhe um gira sol

para iluminar seu escuro.

Um amor de poeta

que sopre em seus ouvidos

um bem querer,

sois poeta, se assim ser

sopre aos ouvidos seu bem querer

leve gira sol

no vaso da neblina

coloque violetas na janela

escreva poesia deslizando as mãos no rosto

com as pontas dos dedos toque os lábios

desse amor que te beijou...

Riana Braga
Enviado por Riana Braga em 06/03/2016
Reeditado em 07/09/2016
Código do texto: T5565217
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