PRISIONEIRO
Quando te vejo guardada em calça jeans apertada
vindo em minha direção,
Sinto um fogo em meu peito e fico meio sem jeito,
flagrada minha intenção.
Quando não dizes nada e simplesmente afaga
Meus dedos em sua mão,
Meu coração se acelera e quase me diz: é ela!
Só querendo sua atenção.
E se esse teu sorriso revela meu pouco siso,
Causando perturbação.
Envergonhado me cubro, debalde, meu rosto rubro
confessa a minha paixão.
Então sou atraído, qual anjo do céu caído,
Encanto de sedução.
Sou prisioneiro ferido, sem medo do inimigo,
Em busca de salvação.
Cativo sigo contente, qual ancião demente,
Embotado da razão...
Não sinto o chão em que piso e nem ouço o aviso:
“Cuidado! Presta atenção!”