A Mulher Poesia
Em meu coração calmo me perdia
Pela canção que seu olhar cantava
és a alma que passa, e assim, sacia
O vazio que o instante me lançava.
E o jeito provinciano lhe espantava
Dançava um sorriso por irreverência
Era o silêncio que a alma instigava
Na raiz intrépida a cada deferência.
O teu nome que diluía a felicidade
Na espreita de quem não tem pressa
Espera por uma simples austeridade:
Sabes tu que a admiração não cessa!
Enquanto desconheço o seu inteiro
Sei que da realidade você anestesia
Mesmo sendo apenas um forasteiro
No mundo fascinante desta poesia.