O último suspiro de novembro

Eras tão pouco,

e do pouco que havia

restara o silêncio.

A grafia cor-de-rosa em minha mesa se apagou…

Ali ficou apenas uma sombra, mancha,

se como as bombas de ataque nuclear deixavam?

Não sei, afinal era tão pouco,

e do pouco que havia

não pudeste tirar, amor, sorriso.

Tu que eras tão breve,

leve lágrima de amor,

caíste em terra.

Tu, que eras semente,

e da semente sufocou-se o fruto,

e do teu fruto, da semente à flor

Ivan Schneider
Enviado por Ivan Schneider em 26/12/2015
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