A MOÇA DA SACADA.

Alem do telhado o céu, um pássaro que voa sobre o azul infinito. Um som que ecoa um grito, no peito dela segredos, meu olhar contrito.

Na janela, como um quadro emoldurado, cheio de brilho, um semblante contente, um largo sorriso você na sacada eu cá da calçada, um momento sublime, preciso.

Naquele instante eu e você, mas, somente a mim você não via. Eu tentava, de mostrar a você que eu existia. Você tão bela, tão grande. Eu pequeno e vil.

Antonio Herrero Portilho.
03/10/2015
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 03/10/2015
Reeditado em 13/12/2015
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