AMOR DE INCÓGNITA
O amor é um sentimento estranho,
inconstante, presente...
Tonifica a alma. Aproxima corpos,
mas se torna uma incógnita na vida da gente.
De estranho que é se vive de modo informal, virtual.
Mas nada que soe de ruim.
Tudo vai bem porque não se tem estresse,
apenas carinhos e risos em trocas de nada.
Nada mal.
E assim se faz o amor: Inconstante ao modo de se amar.
Talvez esquisito.
Maneira sui-generis na incógnita de se gostar.
De risos ao arrepio.
A pele se levanta no arrepiar.
Mas isso são só sonhos e pretensões.
Quimeras e alucinações.
E dessa situação fora de si – o amor - revela-se calmo.
Relaxa o espírito.
Até porque não se vê cobranças ou desafio.
Apenas aliança de um jogo de sedução.
De presente, o amor não dá nada.
Dou-me então apenas nas frases finas de um simples poema...
Pra quem não se esquece um dia sequer.
Mas da minha frente se esvaiu.
Poema-presente pra mulher
que à mim linda um dia sorriu.