Pó de arroz.'
a noite é soberana,
garotas desfilam
empoadas,
os corpos-olhos
dos guris alfaiam-se,
há uma falsa
timidez no ar,
tudo é brisa,
tudo é lírico,
intuição,
gesto,
afeto,
escolha...
falam com o corpo,
com os olhos,
com as asas,
em mistérios,
todos estão
propensos à caça,
o pó de arroz
(no escuro da bolsa),
descansa a sua magia...