CHUVA CALOR E CEREJA

A chuva, os ares refrescam, nos campos nos montes, onde esconde o horizonte, o vento abana, chocalha o ramo, destelha a cabana.

Os pingos que molham a face que chora, na pele tecidos colam arrepia de gelo ensopam cabelos, pés descalços o chão encharcado,

Em clima de frio, amores vadios, lábios que beijam sabor de cerejas, corações em chamas, ele e ela na lama, trilhando caminhos, de amor não reclamam.

Em laços de abraços, com nervos de aços, braços de macho calor feminino, juntinhos grudados amor confirmado assim se define, jornada romântica, ao longe se finda.

Antonio Herrero Portilho.

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 12/07/2015
Reeditado em 31/07/2015
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