Que Delicia
Lembra-se do ultimo beijo?
Do desejo inflamando?
Das cortinas fechadas?
Dos lençóis amassados?
Do abajur azul quebrado?
Era como uma tempestade te amar.
Nada poderia segurar os impulsos.
A cama não suportava os movimentos.
O tempo não era suficiente pra se deliciar.
Ah! Flores em jardins mais belos.
Elo inquebrável dos nossos corpos.
Uma sintonia que jamais se repete.
O prazer estampado em nossos rostos.
O latejar de um amanhecer lindo reflete
Onde tudo então era belo.
O céu pintado de caramelo.
Um efeito do sol que só os
apaixonados percebem.
Você totalmente nua a luz
da lua resplandecia.
Como posso esquecer?
Que delicia!
(Terceira Poesia do Sarau)