ATÉ QUANDO?
Preciso e com urgência, tomar as rédias
deste rebelde Alazão, em que se tornou
minha doce vida!
Tão calma, tão morna!
Meus dias suaves feitos de bordados azuis,
rendas de seda bege e marfim!
Minhas tardes recheadas de pães do céu
e bolinhos de chuva!
Minhas noites!
Ah ! Minhas noites!
Fantásticas viagens ao reino do amanhã!
Delicadezas de luas, poeiras de estrelas,
chuvas de paz!
E você chegou!
Pisando macio meu coração!
Estendeu-me os braços, viveu meus beijos!
E eu conheci a felicidade
escondida por detrás dos muros
da realidade!
Felicidade, sim, que galopeia
ao lado da insensatez do amor!
Te amarei!
Até quando?
Eugênia L. Gaio- 29/06/2015