Urgências

Beijos, vários, de todos os tipos possíveis e ainda os não descobertos, todos eles no canto da sua boca.

Com urgências, pausas bruscas e sutis lambidelas pelo seu pescoço, orelha, costas, vãos.

Beijo-te mesmo que a distância e pela madrugada afora.

Para celebrar a velhice nova q se aproxima;

o vento q lá fora corta o peito dos que ousam perambular.

Escrevo porque acho graça,

Porque a noite se faz mansa e turbulenta.

Escrevo para q me esqueças aos poucos e escrevo também para lembrar que teus versos desconexos ressuscitaram os meus.

Beijo-te apenas pra celebrar um pouco dos nadas q passam despercebidos e cheios de vontades.

Nandi Ferreira
Enviado por Nandi Ferreira em 21/06/2015
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