DENGOSO VERÃO
Dourado e quente brilhando e envolvendo o novo dia
Recebo-te como um presente valioso não só meu de todos
Que neste amanhecer quando me acariciando macio chegar
Despertarás o ciúme até das flores que sorrindo se voltam
E delicado chegará manso para os girassóis que se voltam
Para receber todo teu brilho doce macio e quase morno
Que como criança brinca de esconde por trás das nuvens
Deixando-as alvoroçadas na brincadeira de esperar a noite
Para delicadamente molhadas pelo orvalho descansar
E com meu olhar encantado despeço-me ao anoitecer
Quando de leve se vai sorrateiro no horizonte descendo
Ficando só saudade e a espera de um novo amanhecer
Dos dias mais leves brilhantes que deixas com o teu passar
Colorindo aquecendo e até ardendo na pele de tanto brilhar
Mas delicioso como água ardente que desce lenta queimando
E vai entorpecendo os sentidos que sem perceber se entrega
Deixando - se escorregar por entres os cabelos como o vento
O dengoso e quente verão que só nos trás prazer e emoção