VERMELHO
Para meu amado escrevo
versos rubros, incadescentes
como as pétalas da rosa
como o sangue que se derrama
como as damas indescentes
que ruborizam as faces dos amantes
e tingem de vermelho as ruas da cidade
Para meu amado produzo
estrofes vermelhas, assanhadas
como o mar vermelho pelo pôr-do-sol
como o ninho escarlate
de um pássaro de fogo
que alça vôo num céu rubro, incendiado
Para meu amante componho
uma rima 'red', especial
que demonstra um amor fatal
capaz de matar ou morrer
e de tanta paixão renascer
e tingir de vermelho-sangue
as asas da imaginação