VERMELHO

Para meu amado escrevo

versos rubros, incadescentes

como as pétalas da rosa

como o sangue que se derrama

como as damas indescentes

que ruborizam as faces dos amantes

e tingem de vermelho as ruas da cidade

Para meu amado produzo

estrofes vermelhas, assanhadas

como o mar vermelho pelo pôr-do-sol

como o ninho escarlate

de um pássaro de fogo

que alça vôo num céu rubro, incendiado

Para meu amante componho

uma rima 'red', especial

que demonstra um amor fatal

capaz de matar ou morrer

e de tanta paixão renascer

e tingir de vermelho-sangue

as asas da imaginação

Francis Faria
Enviado por Francis Faria em 13/06/2007
Código do texto: T525532