Quando
Quando esta dor ora presente se tornar passado,
Esmaecida pelas brumas do tempo que tudo alivia,
E a própria realidade se tornar sonho talvez sonhado,
Sem a certeza plena de que tenha sido vivida um dia.
Quando em meus lábios nem mais sentir o amargor
De teus beijos, pedidos, implorados, ansiados, negados,
E meu corpo frio nem mais do teu requerer o calor,
E em pejo tornado os momentos de enlevo apaixonado.
Quando por fim liberto das algemas deste desamor insano,
Longe da masmorra de tua perfídia em que me enclausurei
Singrando, velas enfunadas, rumo ao infinito pelo oceano.
Quando meu barco, enfim, estiver ancorado em seguro porto
Livre das tempestades, na paz das águas calmas que tanto ansiei
Mesmo assim continuarei te amando como sempre ... mesmo morto.
Quando esta dor ora presente se tornar passado,
Esmaecida pelas brumas do tempo que tudo alivia,
E a própria realidade se tornar sonho talvez sonhado,
Sem a certeza plena de que tenha sido vivida um dia.
Quando em meus lábios nem mais sentir o amargor
De teus beijos, pedidos, implorados, ansiados, negados,
E meu corpo frio nem mais do teu requerer o calor,
E em pejo tornado os momentos de enlevo apaixonado.
Quando por fim liberto das algemas deste desamor insano,
Longe da masmorra de tua perfídia em que me enclausurei
Singrando, velas enfunadas, rumo ao infinito pelo oceano.
Quando meu barco, enfim, estiver ancorado em seguro porto
Livre das tempestades, na paz das águas calmas que tanto ansiei
Mesmo assim continuarei te amando como sempre ... mesmo morto.