Pruridos
Às vezes me constrange mostrar-te ao mundo,
Em meus versos e sonetos, em toda tua intimidade,
Em cada um dos detalhes que te fazem única,
Em cada uma das particularidades de teu conjunto,
Que deveria preservar só para mim, sem alarde.
Mas a verdade é que te amo tanto e assim
Te vejo como a mais perfeita obra de Deus
E, em devaneios, cubro tuas curvas com a túnica
De meus versos, para que não te vejam, enfim,
Como somente eu vejo, em tudo que é somente teu.
Por isto te mostro às vezes loira, ruiva, ou castanha,
Por vezes branca, morena, negra, mulata ou nissei,
Para que ninguém saiba quem é este ser tão amado,
Pois nunca verão como somente eu te vejo – pura manha
De quem te ama, eterna e somente minha, bem o sei,
E grita ao mundo o quanto é feliz por ter-te encontrado.
Às vezes me constrange mostrar-te ao mundo,
Em meus versos e sonetos, em toda tua intimidade,
Em cada um dos detalhes que te fazem única,
Em cada uma das particularidades de teu conjunto,
Que deveria preservar só para mim, sem alarde.
Mas a verdade é que te amo tanto e assim
Te vejo como a mais perfeita obra de Deus
E, em devaneios, cubro tuas curvas com a túnica
De meus versos, para que não te vejam, enfim,
Como somente eu vejo, em tudo que é somente teu.
Por isto te mostro às vezes loira, ruiva, ou castanha,
Por vezes branca, morena, negra, mulata ou nissei,
Para que ninguém saiba quem é este ser tão amado,
Pois nunca verão como somente eu te vejo – pura manha
De quem te ama, eterna e somente minha, bem o sei,
E grita ao mundo o quanto é feliz por ter-te encontrado.