*_ CORAÇÃO E SEGREDOS DO JARDIM...
Que fazes aqui senhor, por qual porta entraste?
Que olhos grandes são estes a me fitar a alma já
quebrada pela solidão dos dias?
Receio não ter nada para oferecer, talvez água
da fonte...
Este silêncio de teu olhar vasculha o lado
obscuro dos cantos e seus dedos deslizam pelas
paredes como se lendo as histórias que a casa
conta e sou parte dela.
O que sua imaginação vê?
Gavetas e quadros velhos?
Vê por acaso as energias dos meus pensamentos
impregnados nos moveis rústicos de carvalho?
Ou as digitais já cobertas de poeira do tempo?
Tenta fazer contado comigo através deste dom
que nos une mesmo em planos diferentes?
Sente-se ai nesta cama então senhor...
Tenho caminhado por este chão e tocado nestas
paredes sujas por anos.
Por estas relíquias velhas, pelas folhas caídas
no chão de madeira que range quando se pisa.
E este telhado já com goteiras que em dias de
chuva tamborila na mente como uma canção de
ninar...
Estou cansada...
Conhece a sombra do jardim senhor?
As azaleias e as roseiras?
As frutas caindo do pomar, onde poucos se
aventuram por medo de fantasmas?
Não olhe assim em meus olhos senhor, sinto
saudades e não posso abraçar-lo.
Sou prisioneira na alma desta casa velha...todos
se foram mas eu fiquei.
Porque que seu sorriso e seus olhos brilham em
minha direção senhor?
A luz está vindo contigo....meu tempo terminou
nesta velha casa eu sinto...
Tenho que ir, eles chamam-me e foram tuas
preces que possibilitaram isso.
Seus olhos negros iluminaram meus caminhos, e
um dia os meus o reconhecerão dentre tantos.
E nas fotos do céu desenharei novas luas, se é
que me entendes...
Que fazes aqui senhor, por qual porta entraste?
Que olhos grandes são estes a me fitar a alma já
quebrada pela solidão dos dias?
Receio não ter nada para oferecer, talvez água
da fonte...
Este silêncio de teu olhar vasculha o lado
obscuro dos cantos e seus dedos deslizam pelas
paredes como se lendo as histórias que a casa
conta e sou parte dela.
O que sua imaginação vê?
Gavetas e quadros velhos?
Vê por acaso as energias dos meus pensamentos
impregnados nos moveis rústicos de carvalho?
Ou as digitais já cobertas de poeira do tempo?
Tenta fazer contado comigo através deste dom
que nos une mesmo em planos diferentes?
Sente-se ai nesta cama então senhor...
Tenho caminhado por este chão e tocado nestas
paredes sujas por anos.
Por estas relíquias velhas, pelas folhas caídas
no chão de madeira que range quando se pisa.
E este telhado já com goteiras que em dias de
chuva tamborila na mente como uma canção de
ninar...
Estou cansada...
Conhece a sombra do jardim senhor?
As azaleias e as roseiras?
As frutas caindo do pomar, onde poucos se
aventuram por medo de fantasmas?
Não olhe assim em meus olhos senhor, sinto
saudades e não posso abraçar-lo.
Sou prisioneira na alma desta casa velha...todos
se foram mas eu fiquei.
Porque que seu sorriso e seus olhos brilham em
minha direção senhor?
A luz está vindo contigo....meu tempo terminou
nesta velha casa eu sinto...
Tenho que ir, eles chamam-me e foram tuas
preces que possibilitaram isso.
Seus olhos negros iluminaram meus caminhos, e
um dia os meus o reconhecerão dentre tantos.
E nas fotos do céu desenharei novas luas, se é
que me entendes...