Amor transforma estados em seres
Seres em desespero
E gestos em desatinos.
Amor transforma ódios em afeto
Afetos em acenos
E sinais em poesias intensas.
Amor transtorna.
Enlouquece.
Incendeia .
Amor é como a última brisa no deserto.
A última molécula da fórmula.
A desculpa desonrosa
para não esquecer.
Amar um dia,
um instante sequer
torna a eternidade arredia,
o futuro incerto,
a predições em pilhérias,
e,o presente num caldeirão fervente
Enquanto borbulham os sentimentos
A razão fenece sozinha e
os hormônios , todos juntos,
tramam contra a existência.
Então o amor acaba.
Súbita e discretamente.
Cada dia a mais é um vigor a menos.
E, enquanto agoniza,
explode na alma
a dor múltipla de apenas existir,
a dor de partir,
de arrumar as malas
e desaparecer
sem deixar vestígios.
O amor não precisa de fé.
É a fé que precisa do amor
pois no inexplicável
segredo
faz da vida um flash de poesia
ou uma fotografia do lirismo
cotidiano.
Amor faz dos amantes
desejos desejantes
rastejando por uma
migalha de atenção.
Seres em desespero
E gestos em desatinos.
Amor transforma ódios em afeto
Afetos em acenos
E sinais em poesias intensas.
Amor transtorna.
Enlouquece.
Incendeia .
Amor é como a última brisa no deserto.
A última molécula da fórmula.
A desculpa desonrosa
para não esquecer.
Amar um dia,
um instante sequer
torna a eternidade arredia,
o futuro incerto,
a predições em pilhérias,
e,o presente num caldeirão fervente
Enquanto borbulham os sentimentos
A razão fenece sozinha e
os hormônios , todos juntos,
tramam contra a existência.
Então o amor acaba.
Súbita e discretamente.
Cada dia a mais é um vigor a menos.
E, enquanto agoniza,
explode na alma
a dor múltipla de apenas existir,
a dor de partir,
de arrumar as malas
e desaparecer
sem deixar vestígios.
O amor não precisa de fé.
É a fé que precisa do amor
pois no inexplicável
segredo
faz da vida um flash de poesia
ou uma fotografia do lirismo
cotidiano.
Amor faz dos amantes
desejos desejantes
rastejando por uma
migalha de atenção.