Fulgor-Amor .

O fogo selvagem entre nossas almas siva-nos,

Pelo tocar das esculturas no brinde dos lábios;

O silêncio, a caminhar sob o vento aveludando!

Deste olhar encontro-a as estrelas me apaixonar.

À chama invadida nas palmeiras em flores suaves;

Da verdade repetida de tantas vezes aprimorantes,

Relâmpagos nas borboletas que pousam, pela lua.

Procurando o tinto derrama-se aos nossos corpos.

Do espelho trincado ao brinde de nossas emoções,

Por se enganar dos frios que passam nos corações;

Trago meu olhar, por tua pele molhando-a de amor.

E vagando de aconchegos aos teus braços abraça-la,

Por contarem as pétalas entre meus prantos deixados,

Nesta sua voz que vem à fulgor-amor por minha alma.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/04/2015
Código do texto: T5202896
Classificação de conteúdo: seguro