Fulgor-Amor .
O fogo selvagem entre nossas almas siva-nos,
Pelo tocar das esculturas no brinde dos lábios;
O silêncio, a caminhar sob o vento aveludando!
Deste olhar encontro-a as estrelas me apaixonar.
À chama invadida nas palmeiras em flores suaves;
Da verdade repetida de tantas vezes aprimorantes,
Relâmpagos nas borboletas que pousam, pela lua.
Procurando o tinto derrama-se aos nossos corpos.
Do espelho trincado ao brinde de nossas emoções,
Por se enganar dos frios que passam nos corações;
Trago meu olhar, por tua pele molhando-a de amor.
E vagando de aconchegos aos teus braços abraça-la,
Por contarem as pétalas entre meus prantos deixados,
Nesta sua voz que vem à fulgor-amor por minha alma.