Desorientado Amor .

Ama-me, na seda da teia dos nossos corpos,

Suavizando as madeixas nos lábios desnudos!

Acariciando as paredes, com tuas mãos suadas.

À dissolverem nossas almas do encontro ao mar.

Doce minha hortelã, simples aroma ás maças!

Desfila-te aos chãos teus perfumes sufocantes;

Prenda-me ao corpo, enganando todo este ar.

Brinde nas aurora o deixar, flores enamoradas.

Ande no meu corpo, desencontrando olhares!

Viva neste amor, de pouco a pouco ás paixões.

Soito-me de recanto, nas fogueiras, os prazeres.

Ardente primazia de verões, decantam vaidades.

Vela-me de delírios, ao desencontro da saudade;

Contendo as auras, os princípios do brilho de nós.

Verdeando todas as folhas, de orvalhos arco-íris!

Nas manhãs d'olhares pelos toques do vento rindo.

Ama-me das enseadas em brumas que soam você!

Suspire aos meus lábios a vida que segue em mim;

E sinta as coxas, que se encaixam, falantes por nós,

Acariciando, embolando o nosso desorientado amor.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/04/2015
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