Desorientado Amor .
Ama-me, na seda da teia dos nossos corpos,
Suavizando as madeixas nos lábios desnudos!
Acariciando as paredes, com tuas mãos suadas.
À dissolverem nossas almas do encontro ao mar.
Doce minha hortelã, simples aroma ás maças!
Desfila-te aos chãos teus perfumes sufocantes;
Prenda-me ao corpo, enganando todo este ar.
Brinde nas aurora o deixar, flores enamoradas.
Ande no meu corpo, desencontrando olhares!
Viva neste amor, de pouco a pouco ás paixões.
Soito-me de recanto, nas fogueiras, os prazeres.
Ardente primazia de verões, decantam vaidades.
Vela-me de delírios, ao desencontro da saudade;
Contendo as auras, os princípios do brilho de nós.
Verdeando todas as folhas, de orvalhos arco-íris!
Nas manhãs d'olhares pelos toques do vento rindo.
Ama-me das enseadas em brumas que soam você!
Suspire aos meus lábios a vida que segue em mim;
E sinta as coxas, que se encaixam, falantes por nós,
Acariciando, embolando o nosso desorientado amor.