Pelos Labirintos .

Ando pelos labirintos do destino escondido,

úmido, frio, liso, frente ao mural escalado!

Foi-se a ira do amanhecer, a noite própria.

Um murmurar nos segundos deste segredo.

Carinhos de minha puela pela lira encaixada;

E aqui acalma-me o verão esgotado de mel!

Rústico está a visão do futuro a ser entregue,

Por este dedo anelante, alianças vossa mão.

Suspiro meus rastros, deitando-me arbitrário!

Afago tantos sentimentos entre meus braços.

Quão feliz restarás o partir, sê estou à outrora.

Encurtam meus amar, desatento das paixões.

É tarde, em teu coração, deixe-me entrar hoje!

Por um beijo seu agora, transpiro de saudades.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/04/2015
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