Pelos Labirintos .
Ando pelos labirintos do destino escondido,
úmido, frio, liso, frente ao mural escalado!
Foi-se a ira do amanhecer, a noite própria.
Um murmurar nos segundos deste segredo.
Carinhos de minha puela pela lira encaixada;
E aqui acalma-me o verão esgotado de mel!
Rústico está a visão do futuro a ser entregue,
Por este dedo anelante, alianças vossa mão.
Suspiro meus rastros, deitando-me arbitrário!
Afago tantos sentimentos entre meus braços.
Quão feliz restarás o partir, sê estou à outrora.
Encurtam meus amar, desatento das paixões.
É tarde, em teu coração, deixe-me entrar hoje!
Por um beijo seu agora, transpiro de saudades.